sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

2020: existiu ou não existiu?

Leer versón en español.

 Eu sempre começo minhas resoluções de ano novo analisando as do ano anterior e não é porque 2020 foi praticamente um buraco em nossa existência que o deixarei de fazer. Até porque, pasmem, consegui atingir vários dos objetivos propostos em dezembro de 2019. 


Então, vamos a análise anual da minha vida. Estes eram os meus planos:


- Mudar de trabalho. Que engraçado, né. Podem rir. Não foi como eu esperava, mas aconteceu. Comecei a trabalhar em um novo lugar - que não era uma agência - em fevereiro. Em março começou a pandemia e a crise não bateu na porta, deu uma voadora, e por isso não renovaram meu contrato de experiência. Entrei em pânico, é claro, mas fiquei menos de duas semanas desempregada e, agora, ao menos por enquanto, estou melhor que antes. 

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- Aprender francês. Eu já estava com o Duolingo em 2019 e continuei com ele em 2020. A ideia era fazer mais do que isso. Porém, esse plus foi um pouco insatisfatório, só vi várias séries francesas e fiz meio mal e porcamente um cursinho grátis de nível 1. 


- Mudar de apartamento. Não rolou, principalmente por causa da pandemia. Assinamos uma prorrogação para ficar mais um ano no apartamento.


- Viajar? Sem comentários. Nem para Mar del Plata pude ir porque dois dias antes da viagem começou a quarentena. 


- Fazer um curso. No começo da quarentena aprendi um pouco mais sobre programação com uns cursos grátis da Udemy e mais pro fim do ano fiz outro, dessa vez pago, de UX Writing.


- Voltar a me exercitar. Êxito total. Dia 2 de março comecei a fazer pilates três vezes por semana em um estúdio perto de casa. Fui sete vezes e chegou a pandemia, mas não me dei por vencida e continuei fazendo em casa mesmo, todos os dias, com pesinhos e tornozeleiras. Nunca parei.


- Dar um jeito nessa tatuagem. Essa eu pensei que não daria certo. Fui no começo de março ao estúdio de tatuagem e marquei para fazê-la no começo de abril, e claramente a coisa não sucedeu como o esperado. Mas em setembro o estúdio voltou a abrir e finalmente pude fazer um upgrade no meu balão. 



Para quem passou praticamente o ano inteiro trancafiada em casa, notem que a coisa não esteve tão mal. Acredito que em algum momento de 2021 a pandemia estará controlada, de modo que estes são meus objetivos para o ano que vem:



Estudar francês, mas de verdade. Meu problema aqui foi perceber só em agosto que eu não estava fazendo nada a respeito dessa resolução de ano novo, então a minha dedicação durou pouco, nem sequer chegou a dezembro. Mas em 2021 vai.


Juntar dinheiro para viajar em 2022. Eu não juntei muito dinheiro durante a pandemia porque gastei bastante comprando coisas para a casa e o que pude juntar vai para o meu notebook novo e para ver a minha família no Brasil em fevereiro, então 2021 deveria ser um ano de economia para poder viajar em 2022. 


Fazer academia. Sinto que fazer exercícios em casa não é o mesmo que em uma academia. Eu tenho disciplina, estou ali prontinha todos os dias às 18hs e faço tudo certinho durante uma hora, mas preciso de mais potência. Tenho vontade até de fazer cross fit, algo assim mais power.


Terminar meu livro. Comecei a escrever um livro em 2019, um romance livremente inspirado nos meus primeiros meses em Buenos Aires, e depois o abandonei por vários meses. Aproveitei a quarentena para tirar ele da gaveta e agora já está na fase final. No entanto, estive revisando o texto recentemente e achei tudo uma bela de uma porcaria tosca e vergonhosa. Se eu conseguir melhorá-lo de alguma maneira talvez faça algo com ele. 


Me mudar para um apartamento com ar condicionado. Esse ano não deu, mas ano que vem se deus quiser, sério, pelo amor de deus e de todos os santos.

 

Voltar a fazer aulas de piano. Em dezembro do ano passado fui à minha última aula de piano antes das férias da minha professora e nunca mais voltei. Eu queria mudar de professora e não achava nenhuma que não fosse muito longe ou muito cara, até que o Javi, que também queria aprender piano, encontrou um professor no nosso prédio e começou a ir em março. Prometi que se ele gostasse e o professor não fosse um assediador de jovens senhoras eu iria a partir de abril. Daí veio a pandemia. Ele continuou tendo aulas pelo Zoom, mas eu não me animei, preciso ter o professor do meu lado. Espero poder voltar em 2021, porque sem esse estímulo (o de ter que pagar todos os meses), eu quase não pratico.



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