quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Conheci meu vinho branco argentino preferido graças a uma ex-Big Brother

Sabe o vinho suave que temos no Brasil? Pois então, ele não existe aqui. Eu gosto bastante dos vinhos argentinos, que além de tudo são muito baratos, mas fazia tempo que queria sentir o gosto docinho de um vinho suave, principalmente branco. Javi já me havia comprado um chamado Mal Amado, que era meio licoroso, doce e muito bom, mas era tinto e muito caro. Eu ainda não estava satisfeita. Eis que no final do inverno do ano passado estávamos na casa de um amigo em Caballito, quando o anfitrião abriu a geladeira dizendo “Esse aqui a Rocío trouxe quando nos juntamos com o pessoal do tempo do colégio, semana passada”. Rocío, assim como todas as outras pessoas que estavam no apartamento uma semana antes, era uma ex-colega do ensino médio. E também uma ex-BBB. Ou melhor, ex-Gran Hermano.
Era uma garrafa de vinho rosé, o que me animou, porque eu tinha tomado tanto vinho tinto nos últimos meses que já estava meio enjoada. Abrimos, tomei um gole e senti meus olhos brilharem, minha alma aquecer, meu coração acelerar.  Norton Cosecha Tardia. Era o vinho que eu estava buscando havia meses.  Ao mesmo tempo em que meu corpo se enchia de felicidade, já fui pensando que devia ser caro, considerando que foi comprado por uma sub-celebridade.
Na semana seguinte fomos procurar o tal vinho no supermercado, e para nossa surpresa, além de estar disponível também nas versões tinto e branco, tinha um preço bastante razoável. Um pouco mais caro que os que tomávamos normalmente, mas ainda assim barato para sua qualidade. A partir desse dia fui mais feliz. Graças a uma ex-BBB argentina.

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